Dando continuidade na série de postagens sobre fatos curiosos da seleção brasileira em Copas do Mundo, hoje falaremos sobre os Mundiais de 1954, 1958, 1962 e 1966. Confira mais alguns casos pitorescos dos nossos jogadores em sua busca pelo maior título do futebol.
1 - Em 1954, o Brasil usou camisas amarelas e calções azuis, uniforme que seria imortalizado anos mais tarde. O radialista Geraldo José de Almeida criou o apelido: "seleção canarinho".
2 - A desorganização da seleção brasileira em 1954 era tanta, que os jogadores não sabiam que o empate frente aos iugoslavos classificava os dois times. Os brasileiros lutaram até o final e, sem conseguir alterar o 1 a 1 no placar alguns atletas chegaram a chorar no ônibus, antes de saber que estavam nas quartas de final.
3 – Em 1958, os dirigentes do Brasil esqueceram de mandar para a Fifa a numeração dos jogadores para a disputa da competição. A entidade, então, precisou definir a numeração dos brasileiros. Por obra do acaso, o reserva Pelé recebeu a camisa 10 e eternizou o número logo em seguida.
4 - Após o primeiro empate sem gols da história das Copas, entre Brasil e Inglaterra, na primeira fase do Mundial de 1958, os jogadores ficaram sem saber o que fazer em campo. Alguns acharam que o árbitro levaria o jogo para a prorrogação.
5 - Pelé se tornou o mais jovem jogador a marcar um gol na Copa do Mundo quando balançou a rede na partida contra o País de Gales, em 1958. Ele tinha 17 anos e 239 dias. Pelé também é o mais jovem jogador a ser campeão do mundo.
6 - Nas quartas de final de 1962, entre Brasil e Inglaterra, um cachorro entrou no gramado sem que ninguém percebesse. O goleiro inglês tentou retirar o animal, mas ele foi para o meio de campo. O craque brasileiro Garrincha também tentou, mas o cachorro deu uma "jogada de corpo" em Mané. Finalmente, Jimmy Greaves conseguiu retirar o cão.
7 - Uma fato misterioso aconteceu na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e corretamente expulsou Garrincha de campo; então por que ele pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Caberia à FIFA decidir a sorte do craque e as perspectivas não eram boas. A pena por agressão era de, no mínimo, um jogo de suspensão. Convocado a depor no tribunal da FIFA, o árbitro Arturo Yamasaki declarou não ter visto a agressão e que a expulsão do jogador deveu-se a informações passadas pelo bandeirinha, o uruguaio Esteban Marino. A FIFA, então, convocou Marino para depor e ele, misteriosamente, nunca apareceu. A versão oficial é que ele já teria retornado ao Uruguai, porém não foi visto por lá também. Comentou-se então nos bastidores que ele teria recebido uma bela soma em dinheiro (falou-se em US$ 15 mil, boa quantia para a época) para desaparecer do mapa. Seja como for, o certo é que, sem o depoimento de Marino, a agressão não ficou comprovada (fotos e filmes não eram aceitos como prova naquele tempo) e Garrincha foi liberado para jogar a grande final após receber apenas uma advertência. E, coincidência ou não, Esteban Marino foi contratado pela Federação Paulista de Futebol para atuar no Brasil alguns meses depois da Copa.
8 - Uma jogada sempre lembrada quando falamos em Mundiais é a do pênalti que Nilton Santos cometeu contra o atacante Enrique Collar no jogo contra a Espanha na Copa do Mundo de 1962, considerada a partida mais difícil daquela campanha. O árbitro marcou a falta, mas quando chegou perto para conferir o lance, colocou a bola fora da área, pois não percebeu que Nílton, sem se desesperar e gesticular os braços como fariam outros jogadores, matreiramente havia dado dois passos e saído da área, enganando o árbitro.
9 - Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil, em 1962 atuou pela Itália com o nome Altafini.
10 - Na elaboração da lista de 43 nomes para a preparação da Copa de 1966, um dirigente da CBD ponderou que havia poucos jogadores do Corinthians e sugeriu a convocação do zagueiro Ditão. Na hora de datilografar os nomes de batismo, porém, a secretária escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo, a Comissão Técnica não desfez o mal-entendido e a bobagem ficou por isso mesmo.
2 - A desorganização da seleção brasileira em 1954 era tanta, que os jogadores não sabiam que o empate frente aos iugoslavos classificava os dois times. Os brasileiros lutaram até o final e, sem conseguir alterar o 1 a 1 no placar alguns atletas chegaram a chorar no ônibus, antes de saber que estavam nas quartas de final.

3 – Em 1958, os dirigentes do Brasil esqueceram de mandar para a Fifa a numeração dos jogadores para a disputa da competição. A entidade, então, precisou definir a numeração dos brasileiros. Por obra do acaso, o reserva Pelé recebeu a camisa 10 e eternizou o número logo em seguida.
4 - Após o primeiro empate sem gols da história das Copas, entre Brasil e Inglaterra, na primeira fase do Mundial de 1958, os jogadores ficaram sem saber o que fazer em campo. Alguns acharam que o árbitro levaria o jogo para a prorrogação.
5 - Pelé se tornou o mais jovem jogador a marcar um gol na Copa do Mundo quando balançou a rede na partida contra o País de Gales, em 1958. Ele tinha 17 anos e 239 dias. Pelé também é o mais jovem jogador a ser campeão do mundo.

6 - Nas quartas de final de 1962, entre Brasil e Inglaterra, um cachorro entrou no gramado sem que ninguém percebesse. O goleiro inglês tentou retirar o animal, mas ele foi para o meio de campo. O craque brasileiro Garrincha também tentou, mas o cachorro deu uma "jogada de corpo" em Mané. Finalmente, Jimmy Greaves conseguiu retirar o cão.
7 - Uma fato misterioso aconteceu na semifinal entre Brasil e Chile: o jogador brasileiro Garrincha fez uma falta grave no chileno Eladio Rojas. O árbitro foi avisado do fato e corretamente expulsou Garrincha de campo; então por que ele pôde participar da final contra a Tchecoslováquia? Caberia à FIFA decidir a sorte do craque e as perspectivas não eram boas. A pena por agressão era de, no mínimo, um jogo de suspensão. Convocado a depor no tribunal da FIFA, o árbitro Arturo Yamasaki declarou não ter visto a agressão e que a expulsão do jogador deveu-se a informações passadas pelo bandeirinha, o uruguaio Esteban Marino. A FIFA, então, convocou Marino para depor e ele, misteriosamente, nunca apareceu. A versão oficial é que ele já teria retornado ao Uruguai, porém não foi visto por lá também. Comentou-se então nos bastidores que ele teria recebido uma bela soma em dinheiro (falou-se em US$ 15 mil, boa quantia para a época) para desaparecer do mapa. Seja como for, o certo é que, sem o depoimento de Marino, a agressão não ficou comprovada (fotos e filmes não eram aceitos como prova naquele tempo) e Garrincha foi liberado para jogar a grande final após receber apenas uma advertência. E, coincidência ou não, Esteban Marino foi contratado pela Federação Paulista de Futebol para atuar no Brasil alguns meses depois da Copa.

8 - Uma jogada sempre lembrada quando falamos em Mundiais é a do pênalti que Nilton Santos cometeu contra o atacante Enrique Collar no jogo contra a Espanha na Copa do Mundo de 1962, considerada a partida mais difícil daquela campanha. O árbitro marcou a falta, mas quando chegou perto para conferir o lance, colocou a bola fora da área, pois não percebeu que Nílton, sem se desesperar e gesticular os braços como fariam outros jogadores, matreiramente havia dado dois passos e saído da área, enganando o árbitro.
9 - Mazola, que jogou a Copa de 1958 pelo Brasil, em 1962 atuou pela Itália com o nome Altafini.
10 - Na elaboração da lista de 43 nomes para a preparação da Copa de 1966, um dirigente da CBD ponderou que havia poucos jogadores do Corinthians e sugeriu a convocação do zagueiro Ditão. Na hora de datilografar os nomes de batismo, porém, a secretária escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo, a Comissão Técnica não desfez o mal-entendido e a bobagem ficou por isso mesmo.